Meu amigo, você viu que eu escrevi que as igrejas católicas e judaicas, irão se unir para dar combater as bestas, e agora você deve estar se perguntando, será que esse homem é algum profeta, ou algum adivinho? Não amigo, sou apenas um estudioso bíblico há quase trinta anos. E digo a você que leia com muita atenção os textos que seguem, se você é católico não leia querendo defender a igreja católica, se você é evangélico ou de outra religião não queira ler defendendo a sua religião, apenas abra o teu coração, a tua mente e a tua alma para que você possa entender as mensagens de Deus.
No tempo de Judas Macabeu e seus irmãos, no qual foram os últimos guerreiros que lutaram para defender o povo de Deus no antigo testamento. Eles não só defenderam o povo naquela época, mas também de tempos futuros. Macabeu fez um pacto com Roma para tempos futuro, ou seja, para sempre. E aqui segue os textos da aliança.
Roma aliada de Jerusalém
Judas escolheu Eupolemo que era filho de João, e que João era filho de Jacó, e escolheu também Jasão que era filho de Eleazar, e os enviou a Roma para fazer amizade e aliança com eles. E para que lhes tirassem o jugo dos gregos, porque viam que estes reduziam a escravidão o reino de Israel. E depois de um mui largo caminho chegaram a Roma, e entraram no senado, e disseram: Judas Macabeu, os seus irmãos e o povo dos Judeus nos enviaram a vós para fazer aliança convosco, e para estabelecer paz entre nós, e a fim de para que vós nos conteis no número dos vossos aliados e dos vossos amigos. E agradou esta proposição aos romanos. E eis aqui o escrito que eles fizeram gravar numas taboas de bronze, e que remeteram a Jerusalém, para ali servir como de um monumento de paz, e da aliança que tinham feito com os judeus. Bem seja aos romanos, e nação dos judeus, por mar e por terra para sempre: E a espada, e o inimigo estejam longe deles. E se sobrevier primeiro uma guerra aos romanos, ou a quaisquer dos seus aliados em toda a extensão dos seus domínios: A nação dos judeus lhes dará socorro com toda a boa vontade, conforme o pedir o tempo. E os romanos não darão, nem subministrarão aos combates nem trigo, nem armas, nem dinheiro, nem embarcações, porque assim é que pareceu bem aos romanos: E estes soldados judeus obedecerão ao seu mando, sem receber nada deles. E da mesma sorte, se antes sobrevier uma guerra a nação dos judeus, os romanos lhe assistirão de boa fé, segundo lhes permitir o tempo: E aos que os auxiliares não se Dara nem trigo, nem armas, nem dinheiro, nem embarcações, porque assim e que aprouve aos romanos: E estes obedecerão as suas ordens com fidelidade. Segundo estas condições fizeram os romanos o seu tratado com o povo dos judeus. Porém se depois desta concordata, ou uns ou outros quiserem acrescentar, ou tirar alguma coisa ao que vai escrito aqui, eles o poderão fazer de comum acordo: E tudo o que acrescentarem ou tirarem ficara valioso.
E também pelo que toca aos danos, que o rei Demetrio tem feito ao povo dos judeus, nós lhe temos escrito sobre isso, nestes termos: por que tens tu feito carregar o teu jugo sobre os judeus nossos amigos, e aliados? Se eles porém vierem outra vez representar-nos as suas queixas, nós lhes faremos justiça contra ti, e te faremos guerra por mar, e por terra.
ISRAEL ALIA-SE COM ROMA E ESPARTA
Viu pois Jonatas que o tempo lhe corria favorável, e escolheu certos homens, enviou-os a Roma a confirmar, e renovar a amizade com os romanos. Mandou também aos lacedemônios, e a outros lugares cartas do mesmo teor. E foram os seus embaixadores a Roma, e entraram no senado, e disseram: Jonatas, sumo sacerdote, e o povo dos judeus nos enviaram aqui a renovar convosco a amizade, e a aliança, como ela foi antes feita entre nós. E os romanos lhes deram cartas dirigidas aos seus oficiais em cada província, para eles os fazerem conduzir em paz até a Judéia. E a copia das cartas, que Jonatas escreveu aos lacedemônios, e como se segue: Jonatas sumo sacerdote, e os anciãos da nação e os sacerdotes, e o resto do povo judeu, aos lacedemônios seus irmãos, saúde. Muito tempo há que foram enviadas cartas a o sumo sacerdote Onias por Ario, que reinava entre vós, que testemunharam que vós éreis nossos irmãos, como se contém no seu transunto, que vai junto. E Onias recebeu com grande honra o mensageiro, que tinha sido enviado: e aceitou as cartas, onde ele lhe falava desta criança e amizade. Nós, posto que não tivéssemos necessidade alguma destas coisas, tendo para nossa consolação os santos livros, que estão entre nossas mãos, quisemos antes contudo enviar-vos mensageiros para renovarmos esta confraternidade, e amizade, temendo não viéssemos a ficar como estranhos a vosso respeito: Visto ter já passado muito tempo, desde que vós Ca mandaste. Nos pois em todo o tempo sem interrupção, nos dias solenes, e nos outros, em que convém, nos lembramos de vós nos sacrifícios, que oferecemos, e nas nossas santas cerimônias como e justo, e pede a decência que nos lembremos dos irmãos. Nós portanto nos regozijamos da vossa gloria. Mas a nos outros nos tem cercado grandes tribulações, e varias guerras, e nos tem invadido os reis que estão em nossos contornos. Entretanto não quisemos ser pesados nem a vós, nem aos outros aliados, e nossos amigos, em todos estes combates: Porque temos tido o socorro do céu, e nos fomos livres, e os nossos inimigos se viram humilhados. Portanto escolhemos a Numênio, filho de antioco, e a Antipatro, filho de Jasão, e os enviamos aos romanos a renovar a antiga aliança, e amizade, que temos com eles. Assim que nos lhe demos ordem, que fossem também a vós, e que vos cumprimentassem da nossa parte: e que vos entregassem as nossas cartas sobre a renovação da nossa confraternidade. E agora fareis bem se nos responderdes a isto. E este e o translado das cartas, que Ario tinha enviado a onias: Ario, rei dos Lecedemonios, ao sumo sacerdote Onias, saúde. Achou-se aqui numa escritura sobre os Lacedemonios, e os judeus, que eles são irmãos, e que todos vêm da linhagem de Abraão. Agora pois desde que nos soubemos isto, Fazei bem de nos escrever acerca da vossa paz: E também nos vos respondemos: os nossos gados e todos os nossos bens são vossos: e os vossos são
nossos: E isto e o que nós ordenamos que se vos declarasse da nossa parte.
SIMÂO RECONHECIDO POR NAÇÔES ESTRANGEIRAS
Então o rei Antioco, Filho de Demetrio, remeteu das ilhas do mar cartas a Simão, sumo sacerdote, e príncipe do povo dos judeus, e a toda a sua nação: E o seu conteúdo era desta maneira o rei Antioco a Simão, sumo sacerdote e a nação dos judeus, saúde. Porquanto certos homens pestilenciais invadiram o reino de nossos pais, e eu quero recobrá-los, e reestabelece-lo no estado em que antes se achava: e levantei um grande exercito de gente escolhida e fiz construir naus de guerra, assim faço tenção de entrar nos meus estados para me vingar daqueles que tem danificado as minhas províncias, e que tem assolado muitas cidades no meu reino. Eu pois te remito agora todos os impostos, que todos os reis meus predecessores te remitiram e te confirmo em todas as imunidades que eles te concederam: e eu te dou licença que batas moeda do teu cunho no teu país: e que Jerusalém seja uma cidade santa, e livre: e que todas as armas, que mandastes fazer, e todas as praças fortes, as quais tu construístes, e tem em teu poder, fiquem para ti. E todas as dividas do rei, e as regalias que o rei devia haver, desde agora e para sempre, te são perdoados. E quando nos tivermos entrado na posse do nosso reino, e te formos a ti, e a tua nação, e ao templo, grandes honras, de maneira que fique manifesta a vossa gloria em toda a terra. No ano cento e setenta e quatro entrou Antioco no reino dês seus pais, e todas as tropas vieram logo oferecer-se a ele, de sorte que poucas ficaram com Trifão. E o rei Antioco o perseguiu, e ele Trifão veio para Dora, fugindo pela costa do mar. Porque sabia que sobre ele estavam os males iminentes, e que o exercito o desamparara. E Antioco caiu sobre Dora com cento e vinte mil homens de guerra, e oito mil cavalos: e pôs cerco a cidade, e os navios a bloquearam pela parte do mar: e a tinham em aperto por mar, e por terra, sem deixarem entrar nem sair pessoa alguma. Entre tanto chegaram de Roma Numenio, e os que tinham ido com ele, trazendo cartas escritas aos reis, e a diversos povos, nas quais se continha o seguinte: Lucio, cônsul dos romanos, ao rei Ptolomeu, saúde. Os embaixadores dos judeus, que são nossos amigos, vieram ter conosco, enviados por Simão, príncipe dos sacerdotes, e pelo povo dos judeus, a fim de renovar a antiga aliança, e amizade que há entre nos. E eles trouxeram também um escudo de ouro de mil minas. Nos pois resolvemos escrever aos reis e aos povos, que lhes não façam mal nenhum, que não acometam nem a eles, nem as suas cidades, nem as suas provincias: e que não dêem socorro aos que pelejarem contra eles. Ora nos julgamos que devíamos aceitar o escudo que eles nos trouxeram. Se pois alguns homens corrompidos saírem do país deles para se refugiarem entre vos, remetei-os a Simão, príncipe dos sacerdotes, para que ele os faça castigar conforme a sua lei. Estas mesmas coisas escreveram ao rei Demetrio, e a Atalo, e a Ariarates, e a Arsaces, e a todas as terras: e a Lâmpsaco, e aos Lacedemonios, e a Delos, e a Mindo, e a Sicionia, e a Cária, e a Samos, e a Panfilia, e a Licia, e a Halicarnasso, e a Cós, e a Siden, e a Arado, e a Rodes, e a Faselida, e a Gortina, e a Gnido, e a Chipre, e a Cirene. E destas cartas mandaram os romanos uma copia a Simão, príncipe dos sacerdotes, e ao povo dos judeus.
Esse acordo foi feito, antes de Jesus cristo ter nascido, e nunca foi cumprido: mas Jesus nos diz que, antes passara o céu e a terra mas suas palavras jamais passara, porque elas se cumprem. Então meu caro leitor, a interpretação destes testos, é sua. Quando é que esse acordo vai ser cumprido?
